Aviso 2 - Para o blog não ficar parado, abrirei duas vagas no blog para postar fics. Mandem um capítulo para o meu e-mail (julianogsg@yahoo.com.br) que irei lê-lo. Tentem já ter idéias para os próximos cápitulos, caso forem mandar. Boa sorte para quem mandar.
Capítulo 4
“Após uma discussão, Rodriguez vai ao chão.”
Bryan estava impressionado com a cena. Não acreditava no quê acabara de ver. Rodriguez veio abaixo, graças a um vaso quebrado em sua cabeça por Markus.
- Vocês vão ter que sumir. – Falava o “capanga”.
- Mas o quê está acontecendo? – Perguntou Cynthia.
- Nós somos seguranças dele, mas somos honestos. Ele é capaz de tudo. Nós sabíamos que ele tentaria matar vocês. –
- Pó pára! – Falou Bryan, se dirigindo á todos na sala. – Vocês vieram aqui para nos matar ontem. –
- Nada disso garoto. – Falou o outro capanga. - Viemos aqui ontem para avisar vocês sobre isso. Sei que entramos pela janela, a noite e coisa e tal, mas era o único jeito do Sr. Vásquez não nos ver. –
- Isso mesmo. – Continuou Markus. – Ele estava com outros dois capangas dentro de um carro esperando para entrar aqui. Não entrou por causa dos policiais que apareceram. Coisa que nós vimos depois, pois esperávamos encontrar vocês dois em casa naquela hora. Mas não encontramos ninguém. –
Cynthia olhou para seu filho com um sorriso no rosto.
- Sem mais conversas -. Falou o capanga. – Vocês precisam sair daqui antes que ele acorde, o que não vai acontecer muito cedo, já que ele dorme feito um porco. –
- Pra onde? – Perguntou a mulher.
- Vamos pra casa do Tio Hector e New York. – Disse o garoto.
- É uma idéia. Vai correndo fazer as malas, já! – Ordenou a mãe.
De malas prontas, mãe e filho se despedem dos capangas de Rodriguez e pegam o caminho para New York.
Não tiveram problemas e chegaram na cidade logo, mas não tiveram a sorte de achar o tio em casa. Pararam em um bar para descansar. Lá, uma TV estava ligada e um telejornal estava no ar.
- Mais sobre o caso Carson. – Dizia a apresentadora – A perícia chegou a conclusão que as duas pessoas, Johnny Carson e Tony Versetti, não estavam sozinhos no salão. Foram achadas algumas pegadas, sugerindo mais duas pessoas na sala. O problema, é que um show da pequena empresa havia terminado minutos antes do incidente, podendo as pegadas ser de qualquer um que tenha assistido o evento. A justiça está quase liberando a LWF para o nome de Rodriguez Vásquez, já que a mulher e filho de Carson não foram encontrados. Mais informações a qualquer momento. –
- Triste isso, não? – Dizia um homem para seu amigo, ao lado.
- É. A empresa tinha futuro. Uma vez assisti um show dela em Los Angeles e gostei. Bem organizado e boas lutas.Mas acho que se for para esse tal Rodriguez Vázquez ela pode ter o nome mais conhecido. Esse cara é do dinheiro. – Respondeu o amigo.
- Acho que não dura. Esse Rodriguez não presta muito. Parece não entender de wrestling. Ele era dos bons no tempo que lutou aqui na GDR. O irmão dele cuida agora da Grandes do Ringue. Deviam ter juntado as duas companhias. Acho que a família tem a ver com essas mortes. Sumiram do nada. – Dizia o homem.
- Mas só Deus sabe, né? – Disse o amigo lascando uma mordida em um sanduíche.
Cynthia pegou o filho pelo braço.
- Aqui não é um bom lugar. Vamos até essa GDR procurar o seu tio. –
Após algumas quadras, os dois chegam até a companhia e encontram Hector fiscalizando um treino em um salão. Bryan fez amizade com alguns wrestlers que treinavam ali, na hora. Hector escuta toda a história que os dois tem a contar.
- Claro que podem ficar em minha casa. Vai ser bom para Bryan também aprender wrestling. – Disse o tio.
Apesar de ser mais velho e um pouco mais baixo, Hector lembrava muito Johnny em aparência.
- BRYAN NÃO VAI APRENDER WRESTLING COISA NENHUMA! Isso matou o pai dele e é um esporte para brutos e vagabundos. – Disse a mãe.
Os wrestlers que estavam por perto olharam feio para Cynthia.
- Isso está no sangue dele. Avô, tio e pai foram wrestlers. Os da terceira geração são os melhores do ramo. Você se casou com um “bruto e vagabundo”, que por acaso era meu irmão. Ryan vai aprender sim! –
- MAS NEM A PAU! –
- Não seria melhor perguntar para ele o quê ele acha? –
- BRYAN. Você gostaria de aprender “restler”? – Perguntou a mãe.
- “Wrestling”. – Corrigiu Hector.
- Que seja! – Disse a mãe.
- Eu adoraria. – Falou o garoto com um brilho nos olhos.
- Bom, com 13 anos já se sabe o que se quer da vida. –
- ISSO MATOU SEU PAI! – Gritou a mulher.
- Mas é meu sonho. E sei que se meu pai estivesse aqui ele iria apoiar a idéia. Sempre elogiou o tio Hector como treinador. – Retrucou o garoto.
- FAÇA O QUE QUISER! Vou comprar uns cigarros para me acalmar e já volto. Até mais. -
A mulher saiu e Hector levou Bryan junto aos outros wrestlers para treinar um pouco.
Já era início da noite e Cynthia ainda não retornara.
- HECTOR! – Disse um homem chegando ao salão.
- JÁ VOU! – Gritou Hector – Bryan. Fique conversando com o pessoal aqui, quando eu voltar, vamos para casa e esperamos a sua mãe lá. –
- Beleza. – Respondeu o sobrinho.
Papo vai, papo vem mas nenhum sinal de Hector.
- Tá demorando. – Disse Bryan.
- Não esquenta. Ele é meio lerdo mesmo. – Falou um wrestler sentado ao lado de Bryan, fazendo alguns companheiros soltarem uma gargalhada.
- Lá ele! – Apontou outro wrestler.
Hector chegou perto de todos. Estava nervoso. Pegou Bryan pela mão e levou para um canto do salão.
- Bryan. Não sei como te dize isso...-
- Isso o quê? FALA CRIATURA! Odeio suspense. –
- Logo depois de ter comprado os cigarros, voltando, sua mãe acabou se envolvendo em um acidente de carro. –
- Mas ela ta bem, né? NÉ? –
- Deve estar, já que neste momento ela deve estar acompanhada de seu pai...no céu. –
- Quê? –
- Ela morreu Bryan. -
Não perca o próximo capítulo.