terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Um Mundo Chamado Wrestling - 3 + Aviso

Aviso: Desculpem a demora. Época de festas, enontro de família, eu não conceguia fazer o cap. Não acontecerá mais. Está meio pequeno, mas prometo que os outros estarão melhores ^^.

Capítulo 3

Após escapar dos capangas de Rodriguez, Bryan dorme no lixo onde caiu.

Bryan acordou em seu quarto. Os raios de sol entravam pela janela, iluminando o cômodo. Saiu de lá e desceu até a sala. Ao chegar, viu Cynthia sentada, assistindo TV. O garoto sentou-se ao lado da mãe.

Por um tempo, ficou olhando-a. Ela estava com olheiras, e seus olhos estavam vermelhos. Aparentava ter chorado e não ter dormido. A mulher o olhou, e com dificuldade, soltou um sorriso.

-B-Bom dia. – Disse ela.

-Bom dia. –

A mãe voltou os olhos para a TV. Bryan fez o mesmo. Estava passando um telejornal local. Uma jovem apresentadora comandava o jornal.

- Saindo das notícias esportivas, vamos voltar para as investigativas. – Dizia a apresentadora. -Ontem á noite, Johnny Carson, dono da companhia da wrestling LWF, Little Wrestling Federation, foi encontrado morto no local onde foi realizado o show de sua companhia. Junto com ele estava outro corpo. Era o corpo de Tony Versetti, wrestler e segurança. As armas encontradas com os corpos sugerem um duelo. Rodriguez Vázquez, para quem Tony trabalhava de segurança, está entrando na justiça para colocar a LWF em seu nome, alegando que Johnny assassinou Tony e depois se suicidou. Mais notícias a qualquer momento. –

Lágrimas escorreram pelo rosto dos dois. Ao se olharem, um abraçou o outro.

- Mãe. –Disse Bryan.

Os dois ficaram cara-a-cara.

- Com eu fui parar no quarto? – Perguntou o garoto.

- B-bem. Ontem, quando voltei para casa, nossos vizinhos disseram que viram você cair pela janela. Pedi ajuda para alguns para te colocar na cama. Seu sono é pesado. –

- Igual ao do pai, né? –

Alguns segundos de silêncio tomaram a sala.

- Esse cara, o Rodriguez, vai ficar com a LWF? – Perguntou Bryan.

- A princípio sim. Caso não ficar, seu tio Hector vai cuidar dela.

- MÃE. ESSE CARA NÃO PODE FICAR COM A LWF. FOI ELE QUE MATOU O PAI. ELE...

- Bryan, aceite que seu pai morreu. Você ficou sabendo disso só agora, pela TV...

- EU TAVA LÁ. TAVA EMBAIXO DO RINGUE. EU VI TUDO, E...

- Você nunca o viu. Ele vai vir aqui em casa depois para conversarmos sobre a LWF. Era um grande amigo de seu pai.

- NÃO FALA MERDA. NINGUÉM ME DÁ OUVIDOS NESSA CASA.

- Sei que está revoltado, mas aceita isso. Na queda da janela de ontem, você deve ter batido a cabeça e...

- EU CAÍ FUGINDO OS FILHOS DA P**A DOS CAPANGAS DELE. ELES VIERAM AQUI ONTEM, PRA NOS MATAR E...

- AGORA CHEGA. Sou sua mãe e você deve me respeitar.

- Mas eu to falando a verdade.

A campainha toca.

- Deve ser ele. – Disse Cynthia.

Enquanto a mulher foi abrir a porta, o garoto vai para o quarto.

Algum tempo passa, e a curiosidade de Bryan o domina, e então vai até a escada para escutar a conversa.

- E por isso eu acho que devo ficar com a LWF. – Disse uma voz masculina. Era Rodriguez.

Bryan espiou e o viu sentado de frente para sua mãe. Atrás do gordo, havia dois homens de pé, e um era Markus. O menino não acreditava que o assassino de seu pai estava conversando com usa mãe, como se fossem dois amigos.

- Entenda Sr. Rodrigo, eu... –

- Rodriguez. – Disse o gordo.

- Que seja. Não posso entregar a companhia que meu falecido marido sonhava em erguer. Por isso acho que ela deve ficar com o seu irmão, Hector. –

- Você vai entregar. –

- Não vou. –

Rodriguez sacou uma arma contra Cynthia

- Então. Assina os papéis, ou... – Falou o gordo.

- Ou o quê? – Desafiou a mulher.

- Faço você encontrar o seu marido. –

- Então, foi você? –

- Ah. Cala essa boca e assina essa merda. – Falou Rodriguez em um tom agressivo.

- Calma. – Disse ela.

Cynthia pegou a caneta e o papel que estavam em cima da mesa. Ao terminar de percorrer os olhos pelas linhas, olhou ara o gordo e rasgou as folhas.

- Mas que porra é essa? – Olhava Rodriguez, visivelmente surpreendido. – NINGUÉM DESAFIA O GRANDE RODRIGUEZ VÁZQUEZ! Diga "adeus". –

Mas no momento em que Vázquez ia acionar a arma, algo deu errado, um barulho de algo quebrando ecoou, no lugar de um estouro. Rodriguez vai ao chão. Bryan olhava aquilo impressionado.

- Quê? –

NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPÍTULO.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Goes to Wrestlemania 25 - Capítulo 1

9 de janeiro de 2009
9:25 da manhã de uma sexta-feira.
Tampa, Flórida

O garoto Michael de 13 anos, fingiu uma doença para não ir a escola, para então vigiar o vizinho. Seu vizinho era nada mais nada menos que Vince McMahon. Vivendo em um bairro nobre de Tampa, o garoto fã de luta livre desde pequeno, mora então numa cidade onde moram vários wrestlers. Michael vive apenas com a mãe desde os 3 anos, quando o pai fugiu com uma amante, aos 7 ele foi comunicado que o pai tinha morrido num acidente de carro, pois estava embriagado.

-Filho saia dai de fora, pode piorar a doença!
-A mãe me deixa, um pouco de ar puro vai me fazer bem.

Do nada, quem sai da casa do vizinho é Shane McMahon, levando consigo um celular, parecia falar com Vince.

- Pai, a gente começar a resolver os negócios do... Wrestlemania.

Michael então veio aquele negócio em sua cabeça:

-Wrestlemania...estou diante do maior espetáculo do wrestling, na sua vigésima quinta edição.
-Aham, sei, sei. Ai na arena da RAW mesmo? Já tem alguns planos? O Michael Heyes está lá? Sim, beleza, a arena é aqui perto, já chego aí, pelo jeito temos coisas ambiciosas em jogo.
- Meu Deus, essa é a minha chance, vou pegar a bike - Falou baixo Michael.

Ele então pegou a sua bicicleta cara pra cara*** cheia de coisas adicionadas e saiu na partida atras de Shane que não estava acelerando muito, pois o show era perto de sua casa.

- Filho você está maluco??? Volte para cá já!!!
-Depois volto mãe!!!! - E saiu na disparada

Michael foi seguindo Shane até o estacionamento, chegou visivelmente cansado, Shane entrou na arena, o garoto também, ela estava aberta para o público. Ele foi seguindo Shane andar por andar, o mesmo entrou numa sala. Michael ficou na porta, procurando algo então revelador. Foi então que ouviu aquilo, isso impressionou muito.

*Voz de Vince* - Então Jarret e Angle, temos muita coisa a conversar, fecharemos então já o contrato, ei Shane precisamos contactar o Minotauro, se tudo ficar nos trinquess, vai ser o primeiro passo para que a edição 25 do meu maior espetáculo alcance a perfeição!

*Pensamento* - Angle, Jarret, Minotauro...What the hell is this????????

Continua no próximo capítulo...

domingo, 14 de dezembro de 2008

Um Mundo Chamado Wrestling - 2

Capítulo 2

Após uma conversa com Rodriguez, Johnny acaba baleado.

-Isso que acontece com quem mente para o grande Rodriguez Vásquez. – Falava o gordo, olhando para Johnny, que ainda respirava.

Embaixo do ringue, Bryan olhava aquela cena, paralisado.

- Mas ainda não morreu? – Falava Rodriguez, enquanto olhava para o Sr. Carson. – Não se fazem mais armas como antigamente. –

O gordo acionou a arma mais quatro vezes. Após se certificar que Johnny estava morto, retirou outra arma do interior do terno.

- Pronto. – Dizia olhando para o corpo. - Markus ligue para a polícia e diga que duas pessoas se mataram aqui. – Dizia Rodriguez, enquanto colocava uma arma na mão de Johnny e outra na mão de Tony. – Preciso preparar o meu discurso de posse da companhia e amanhã fazer uma visita para a família. –

Bryan não acreditava no que acabara de ver. Queria que tudo aquilo fosse um pesadelo e que sua mãe logo iria chamá-lo para tomar café. Seu coração estava disparado e lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Quando viu Rodriguez e Markus saírem do salão, não pensou duas vezes e foi correndo em direção ao corpo do pai.

-Acorda! – Falava, enquanto sacudia o corpo.

Nada adiantava. Já estava morto. Bryan olhou para a arma na mão do pai. Pensou em sair correndo na direção de Rodriguez e sair atirando pra cima do homem. Mas também pensou no quê aconteceria se chegasse em frente de Rodriguez e paralisasse de medo, ou não atirasse, na falta de coragem.

Enxugou as lágrimas. Queria ir para casa, se trancar em seu quarto e não falar com ninguém.

Saiu correndo em direção a porta, mas quando tocou mão na maçaneta, pensou duas vezes. Imaginou-se abrindo a porta e dando de cara com uma pança enorme, coberta com um terno. Mas abriu a porta cuidadosamente. Não viu ninguém, apenas um corredor vazio, e ao final outra porta, que dava acesso a rua. Correu até a outra porta, que abriu cuidadosamente. Colocou a cabeça para fora. Deu Graças a Deus por não ver ninguém. Ao sair, olhou para um lado e viu carros da polícia vindo em sua direção, então, virou-se para a outra direção, a direção de sua casa, e saiu correndo.

A sua casa não era grande, nem muito nova, mas ficava apenas á uma quadra de distância, na mesma rua do prédio onde foi o show. A casa tinha dois andares e era confortável.

Quando chegou em casa, nem cumprimentou a sua mãe. Foi direto para o quarto e se atirou na cama. Não queria dormir, não queria ficar acordado, não queria nada. Apenas queria seu pai. Levantou-se e olhou pela janela, que dava uma visão do prédio, colocou a cabeça para fora e esticou o pescoço na esperança de enxergar a porta por onde saiu do prédio. Conseguiu ver uma grande movimentação de policiais. Ficou ali, olhando, por cinco segundos e voltou para a cama. Ficou olhando o teto de seu quarto, pensando no que tinha acontecido. Estava chocado e triste ao mesmo tempo. Não demorou e a campainha tocou. Neste instante uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Foi até a janela novamente e em silêncio tentava escutar o quê acontecia.

-O quê deseja? – Disse uma voz feminina. Era sua mãe.

- A senhora é Cyntia Carson? – Falou uma voz masculina.

-Sim.

-Sou Curtis Jackson e este ao meu lado é Zack Ryder. Somos da polícia. Podemos entrar? – Falou a voz masculina.

-Claro que sim. Entrem. -

Ao escutar a porta fechar, Bryan desceu as escadas lentamente, não só cuidando os visitantes, mas também um dos degraus que range, quando era pisado. Esgueirou-se para escutar a conversa na sala.

- Sentem-se. – Falou Cyntia.

- Não. Obrigado. É rápido. – Falou Curtis.

- O quê aconteceu? –

- Senhora Cyntia, aconteceu uma coisa essa noite. – Falou o outro homem, Zack.

- E queremos que nos acompanhe. – Disse Curtis.

- Até aonde? – Perguntou a Sra. Carson.

- Até a outra quadra. Podemos ir? – Perguntou Curt.

-Sim. Vamos. –

Bryan correu de volta ao quarto. Olhando pela janela, conseguia ver os policiais conversando com sua mãe, enquanto caminhavam em direção ao prédio.

Cyntia era jovem. Tinha longos cabelos loiros e era um pouco mais baixa que Johnny.

Bryan voltou para a cama. Queria dormir e quando acordasse, tudo voltaria ao normal. Fechou os olhos. Não queria abrir até que acordasse.

*NHÉÉÉÉÉ*

Mesmo contra a vontade, abriu os olhos. Era o degrau da escada. Mas ele estava sozinho em casa. Levantou-se e encostou o ouvido na porta.

- Porra cara. Olha onde pisa. – Dizia uma voz masculina.

- E eu ia saber que a merda do degrau rangia? – Respondeu outra voz.

Um nome veio a cabeça de Bryan: Rodriguez. “Vieram pra me matar. Eu e minha mãe. Não viram ela saindo e acham que estamos dormindo. Fudeu”.

O garoto distanciou-se da porta. Escutou os passos passarem em frente à porta. Estavam indo em direção ao quarto de seus pais. Novamente começou a pensar em hipóteses: Abrir a porta, encarar os assassinos e morrer; sair correndo feio louco e morrer; se esconder, e quem sabe, morrer; pular pela janela. A última opção parecia melhor naquela hora.

Aproximou-se da janela e olhou para baixo. Viu sacos de lixo. “É. Também morro”, pensou. Mas ao olhar para a porta e escutar os passos cada vez mais altos, olhou novamente para baixo e sussurrou para si mesmo:

-Foda-se.-

Olhou fixo para os sacos e atirou-se. Quando viu que os alcançou e os sentia, ficou feliz por estar vivo. Ao olhar para cima, viu a luz de seu quarto acender e uma cabeça aparecer na janela. A luz do quarto iluminou o rosto, era Markus, um dos capangas de Rodriguez.

-Escutei algo caindo. –Disse ele.

Bryan abriu a boca e soltou a primeira coisa que veio em sua cabeça.

-Miaaauuuuuuuuu.-

-É a merda de um gato. – Falou Markus sorrindo. – Não tem ninguém em casa. Vamos embora. Voltamos amanhã. –

Respirou fundo quando viu a luz desligar. O cansaço tomou conta de seu corpo. Acabou pegando no sono ali mesmo.


NÃO PERCA O TERCEIRO CAPÍTULO. NESTA SEMANA, EM OUTRA HORA, NESTE MESMO CANAL!